O tema da diversidade na arquitetura tem se mantido relevante e aquecido nos últimos anos - no entanto, um artigo recente publicado pela Metropolis Magazine oferece um relato que é, de algum modo, surpreendente: uma celebração das contribuições únicas de mulheres arquitetas no antigo estado socialista da Iugoslávia. De acordo com o artigo, as mulheres destacadas deixaram sua marca na história da Iugoslávia "apesar, não do desmantelamento do estado, mas daquela cultura regional e profissional dominada por homens."
O artigo foi adaptado de um ensaio intitulado Toward a Concrete Utopia: Architecture in Yugoslavia, 1948-1980, que acompanha a exposição homônima no MoMA. Em um esforço para reavaliar os respectivos legados de mulheres pioneiras como Branka Tancig Novak, Mimoz Nestorova-Tomić, Milica Šterić e Svetlana Kana Radević, o ensaio correlaciona o avanço econômico e social da Iugoslávia diretamente ao impacto cultural da arquitetura:
A reestruturação compreensiva do ambiente doméstico, abrangendo todas as escalas, desde o apartamento individual até o bairro, preocupou a geração de arquitetos do pós-guerra. Foi nesse mesmo esforço para reformar a habitação e a esfera doméstica por meio de pesquisa de projeto, publicações e exposições didáticas que as mulheres frequentemente assumiram a liderança.
Saiba mais sobre as mulheres que tantas vezes foram omitidas da história da arquitetura brutalista da Iugoslávia no artigo publicado pela Metropolis Magazine.
MoMA abre exposição sobre a arquitetura soviética da Iugoslávia
O MoMA - Museum of Modern Art abrirá uma nova exposição que explora a arquitetura da antiga Iugoslávia. Toward a Concrete Utopia: Architecture in Yugoslavia, 1948-1980 [Por uma utopia concreta: Arquitetura na Iugoslávia, 1948-1980], será a primeira exposição nos Estados Unidos a celebrar a arquitetura peculiar daquela que foi uma das maiores nações socialistas.